quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ciência X Religião: O uso de Células-tronco embrionárias como cura para doenças



A cura para algumas doenças vem sendo cada vez mais questionada; o uso de células-tronco embrionárias é considerado a esperança. Porém esse é um assunto bastante polêmico que vem sendo discutido em diversas ocasiões como reuniões e fóruns internacionais.

A forma com que estas células são obtidas se dá por meio de embriões congelados, mas poderia também ser de outras fontes que não embriões. Foi possível através de experimentos obterem células diferenciadas de fígado. Esses experimentos podem ser realizados com obtenção de células a partir da medula óssea humana ou de células do cordão umbilical. O fato de se usar essas células é que elas são mais promissoras e tem-se como objetivo a recuperação de tecidos por exemplo.

O procedimento de obtenção dessas células baseia-se em óvulos que são fertilizados em clinicas de reprodução e que ao chegarem a um estagio chamado de blastocisto o embrião é destruído e as células-tronco são removidas. Tem-se também a opção de destruição do embrião que é a clonagem terapêutica: transferência de núcleos de uma célula para um óvulo sem núcleo.

Mas é justamente nesse ponto que as opiniões de dividem. De um lado os cientistas brasileiros, afirmam que se trata da oportunidade de tomar parte na área mais promissora da pesquisa biomédica moderna, que abre a possibilidade - ainda longe de ser realizada - de tratar doenças hoje incuráveis e de entender em detalhes sem precedentes o desenvolvimento do organismo humano. Por outro lado, grupos religiosos, em especial a Igreja Católica, consideram que a liberação da pesquisa com embriões seria um primeiro passo perigoso rumo à legalização do aborto e a outras práticas vistas como ameaça ao direito à vida.

Entretanto pela lei para se falar em aborto é necessário, “a priori” de um útero humano e existir nele um ovo ou zigoto, com vida. O embrião ou óvulo fecundado pelo espermatozóide in vitro ao ser usado não se comete aborto porque a Jurisprudência diz que é necessário à prova de gravidez da mulher e o “vitro” não é útero humano. Então o embrião, como produto da fertilização do óvulo “in vitro” pode ser usado, para fins de pesquisa e de cura de doenças sem se cometer crime algum.

Recentemente, cientistas norte-americanos anunciaram o uma descoberta que, caso confirmado, pode pôr fim à polêmica envolvendo a utilização de células de embriões. Os pesquisadores afirmam ter conseguido produzir células-tronco embrionárias sem a necessidade de destruir o embrião. O novo método consiste em retirar uma única célula do embrião - seguindo um procedimento utilizado em clínicas de fertilização in vitro para fazer diagnósticos de defeitos genéticos. A retirada é feita ainda nos estágios iniciais do embrião, quando ele é formado por poucas células.De acordo com os pesquisadores, o método em geral não prejudica o embrião, que é congelado e supostamente pode ser utilizado em um futuro processo de fertilização.

Com todos esses fatos,nos últimos dias foi noticiado que o governo americano liberou a segunda pesquisa com células-tronco embrionárias em humanos. Desta vez, o objetivo é curar uma doença que leva à cegueira.

O fundamento da pesquisa se refere à Distrofia Macular de Statgardt que danifica a retina, a parte que fica no fundo do globo ocular e onde se forma a imagem ou visão que é traduzida pelo cérebro. A pesquisa foi feita em ratos, testando a capacidade de transformação dessas células-tronco embrionárias. Neste caso, eles conseguiram recriar e substituir as células danificadas da retina, injetando células-tronco na região afetada e devolvendo a visão perdida. Os ratos com a doença tiveram melhora em 100% dos casos, sem efeitos colaterais. O governo dos Estados Unidos autorizou o próximo passo da pesquisa: 12 pacientes de várias partes do país serão selecionados para receber o tratamento. Esta é a segunda vez que o governo americano autoriza a participação de pessoas em experimentos com células-tronco retiradas de embriões humanos. A primeira foi em outubro. Um grupo de médicos de um hospital de Atlanta está tentando religar conexões rompidas da medula espinhal de um paciente.


Pelo que podemos ver essas pesquisas quando autorizadas demonstram grande capacidade de sucesso, mas este é um fato que deve ser pensado com muito cuidado, afinal estamos falando da vida de pessoas, portanto não se permite erros.

Finalizo esse post com o desejo de que esses estudos contribuam para a cura e que seja desenvolvido o mais rápido possível, independente de condições políticas e religiosas; o importante é a valorização da vida, contando que se leve em conta os cuidados com a vida de quem está sendo "testado".

Fontes: http://embrionarias.blogspot.com/

http://migre.me/2tqTs

5 comentários:

  1. É um assunto que ainda vai dar muito o que falar .. Mas que esperamos que dê certo. Muitos benefícios podem vir à favor da saúde humana.

    Laene Botelho 13 A

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  2. Noticias muito interessante...Pareabensss

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk riduculo

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